sábado, 24 de setembro de 2011

O que as estrelas escrevem...



Desde as pedras fundamentais de Asuramaya, esta traçado que todos irão contribuir para o desdobramento da trama da temporalidade.  E de cada imagem primordial, cunhar uma fração na matriz de imaterialidade que se perpetuará...

Repetir a experiência que deverá ser repetida, e repetida, e repetida, e repetida. E aperfeiçoada, e aperfeiçoada, e aperfeiçoada.  E contemplada e contemplada. E vivida. Imperativa sendo a proporção de quatro para três, três para dois, dois para um.

Arquétipo a arquétipo, a arquitetura suprema do Supremo Arquiteto da existência vai sendo conduzida. Tão resignada a desígnios, quanto detestariam os que pensam reger ou dominar a “Si Mesmo”.


E por assim serem, anteriores e mais abrangentes que a consciência do ego, é que mantém os rumos de tudo e todos atraídos e amarrados ao destino final... Se destino é sentença, é também pedra. Se destino é ciclo, é também vácuo.

A cada ponto Vernal, a leitura de um novo capitŭlum desta escrita. Eis que partimos do mesmo ponto da curva, eis que partimos do mesmo sopro de Antares, a mando de Artêmis,  para eliminar o caçador.

Pelas mãos do Grande Arquiteto veio ao Universo.

Pela rotação do Universo veio para minhas mãos.

De minhas mãos ascenderá ao Universo.

Lá acenderá a próxima luz que manterá a minha própria sombra acessa até quando eras houverem. 

Traço de mim que traçará por si só e pelo próximo.

Eco de mim que ecoará mais alto e abrirá mais uma oitava.

Ressonância do infinito até a última poeira cósmica que restar do amor.

Minha filha.

Um comentário:

Phill "o Deus" disse...

É lindo, um amor assim já decidido a eras, ou simples obra do acaso. eu que li umas 5 vzs ainda to tentando entender, acho q é o sono