Para inaugurar a fase de "blogueiro", vou começar pela categoria "trovas fiadas da minha mente"....
PAREI DE EDITAR!!
Após anos digitando inúmeros textos, seja a trabalho, estudo, ou em entretenimento, que percebi o quanto sou dependente da EDIÇÃO!!! A partir desta palavra declaro guerra aberta a tecla backspace, inClusive vou arranca-laa do do meu teclado tão logo seja possível... Sim, isto mesmo, explod-se quem achar ridículo o fato de estar faltndo uma letra na palvra, ou um acento incorreto, ou até mesmo um assunto desconexo.... F.....-.. (não escrevi toda palavra para não cair na tentação de editá-la em caso de arrependimento).
PAREI DE EDITAR!!

Após anos digitando inúmeros textos, seja a trabalho, estudo, ou em entretenimento, que percebi o quanto sou dependente da EDIÇÃO!!! A partir desta palavra declaro guerra aberta a tecla backspace, inClusive vou arranca-laa do do meu teclado tão logo seja possível... Sim, isto mesmo, explod-se quem achar ridículo o fato de estar faltndo uma letra na palvra, ou um acento incorreto, ou até mesmo um assunto desconexo.... F.....-.. (não escrevi toda palavra para não cair na tentação de editá-la em caso de arrependimento).
Falar sobre edição de texto, veio da curiosidade de saber como este assunto era tratado pelos antigos escritores. Acho que eles deveriam escrever seus textos com tamanho zelo pela assertividade, que é provável que errassem uma palavra a cada CAPÍTULO!!! Sim, pois imagine você, quanto papel estes respeitados pensadores jogariam nas latas ao lado de suas escuras escrivaninhas se assim não fosse . Se hipoteticamente descartássemos uma folha de papel a cada vez que recorremos ao “back space” ou ao “delete” certamente já teríamos arrasado com toda a Amazônia (até porque não falta muito para isso) e ainda sim, continuaríamos a fazer o mesmo burro processo sem nos perguntar se poderíamos fazer diferente. Mas então, quais são as quilométricas diferenças que separam estes ilustres do passado a nós seres decadentes da era digital? Pausa para reforçar que também não edito mais formatação de texto... Se não gostou do itálico não intencional no parágrafo acima, edite você.
Paradoxalmente, logo agora que me sinto livre para errar, sou tomado de uma grande vontade de ser assertivo, tal como os simpáticos velhinhos e seus relógios de bolso. Porque mesmo abolindo a edição, ainda existe a necessidade de apresentar o texto com uma estética à altura da idéia, pois a plástica é importante em todas as artes, inclusive a da escrita. Logo, é preciso encontrar um meio de alcançar uma objetividade indefectível, sendo ela a única via de solução para eliminar o hiato que por vezes (e bota vezes nisso) ocorre entre cérebro e a ponta dos dedos.
Paradoxalmente, logo agora que me sinto livre para errar, sou tomado de uma grande vontade de ser assertivo, tal como os simpáticos velhinhos e seus relógios de bolso. Porque mesmo abolindo a edição, ainda existe a necessidade de apresentar o texto com uma estética à altura da idéia, pois a plástica é importante em todas as artes, inclusive a da escrita. Logo, é preciso encontrar um meio de alcançar uma objetividade indefectível, sendo ela a única via de solução para eliminar o hiato que por vezes (e bota vezes nisso) ocorre entre cérebro e a ponta dos dedos.
A solução é de uma simplicidade absurda e esvazia minha revolução solitária... uma conclusão que dá uma tapa de obviedade em meus dedos de adicto da edição.. Oras, o que fazia com que a escrita das “penas” e das saudosas “typewriters” fosse realizada com muito menos erros ao longo da execução, era apenas uma questão de PLANEJAMENTO. Falamos em planejamento com exaustiva frequência no dia a dia das empresas, mas retirando todo potencial figurativo da palavra, e também a função decorativa que ela tem nas frases bem acabadas de nossos executivos, resta uma raiz que é cada vez mais escassa e incomum a todas as ações do homem moderno, tal seja, traduzir planejamento em ATITUDE.
O esmagamento absurdo de prazos e a triste intolerância com o tempo, deram um novo adjetivo para as pessoas antes ditas “calculistas”, agora elas não passam de “morosas”, pois, para ser calculista, se despende tempo para “calcular", e aquele que arrisca emitir a frase: -“Preciso de tempo!”- no escritório, acaba assinando um atestado compulsório de incompetência. É fato, que não há mais espaço para reflexões tranqüilas e salvas de ambientes de pressão, desde tarefas simples até as grandes decisões. Assim como também é fato que se tratam de motivos não passíveis de discussão,pois é essa maneira veloz e dinâmica com que o mundo pensa, vive, e principalmente realiza negócios, que permitiu o progresso. Mas, contudo, não podemos ignorar o produto da evolução e questionar o que perdemos com ela, pois, a muito se esqueceu das vantagens de se ter uma avaliação contemplativa, aliás, a palavra “contemplativo” agora, acreditem, é quase sinônimo de “chapado”!! Freqüentemente, escutamos os diretores e afins emitirem com suas vozes graves de âncoras de jornal das oito, a palavra PLANEJAMENTO, porém, na maioria absoluta dos casos, o significado fica restrito a um amontoado de idéias sem polimento “que a gente vai revisando depois, conforme o processo se desenrola”. O silêncio velado que reina dentro das organizações quanto a obrigatoriedade da pressa, faz com que cada dia apertemos o passo ao encontro do caos, sem questionar o porque andamos com tanto afoito rumo ao suicídio intelectual. Todos os dias milhares de boas idéias fracassam no mundo corporativo, justamente por terem sua execução precedidas de planejamentos de baixa qualidade, baseados em pesquisas insuficientes, repletos de achismos descabidos e falhas que chegam a ser vergonhosas quando percebidas apenas no meio do caminho.
A nova geração de profissionais precisa sim de um momento de “relax”... Não para o cafezinho, nem para comentar do jogão de ontem, mas sim para revisitar valores que as grandes mentes da história sempre prezaram, valores que suportaram os grandes feitos da humanidade nos últimos dois séculos, e que é claro também proporcionavam a produção de textos, livros, poemas, etc.. sem que fossem desperdiçadas toneladas de papel. Valores que faziam com que as palavras “editar”, “refazer”, “corrigir” fossem pouco usuais... Concepções simples e lógicas traduzidas como:
PENSAR ANTES DE AGIR;
CÉREBRO ANTES DAS MÃOS;
CABEÇA ANTES DA ESPADA;
PLANEJAR ANTES DE EXECUTAR;
Enfim, saber o que quer escrever antes de digitar....
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